Caros Pais,
A Associação
de Pais vem informar que entendeu formalizar, junto do Presidente da Direcção
da Associação dos Jardins – Escolas João de Deus, Professor Doutor Ponces de
Carvalho, com conhecimento da Direcção do Jardim Escola João de Deus de V.
N.Gaia, uma posição sobre a comunicação que nos foi feita em Outubro, do ano
transacto, acerca do aumento das mensalidades no Jardim-Escola de Gaia.
Decorridos
cerca de 4 meses desde a referida comunicação e no seguimento do ponto de
situação que recebemos na circular do passado dia 13 de Fevereiro, da parte da
Direcção do Jardim-Escola, entendemos ser oportuno expressar a posição que de
seguida explanaremos em termos de eixos de comunicação:
1. Salientou-se a especificidade e as
mais-valias do projecto educativo João de Deus, concretamente a qualidade
pedagógica; o carácter humanista e solidário inerente a uma IPSS e uma
filosofia de ensino que se focaliza no desenvolvimento das crianças nas suas
diferentes vertentes, fazendo do seu bem-estar físico e psicológico o cerne da
vida escolar;
2. Referenciou-se a vivência assumida
de um estatuto de IPSS dos Jardins-Escola João de Deus e em particular do
Jardim-Escola de Gaia, sublinhando os valores subjacentes a tal conceito,
solidariedade e justiça entre os indivíduos e o facto muito relevante dos
direitos dos beneficiários preferirem aos das próprias instituições, dos
associados ou dos fundadores;
3. Manifestou-se apreensão acerca dos
aumentos propostos, que, em alguns casos, ultrapassam os 300%, com o impacto
grave que esta decisão terá nos agregados familiares de rendimentos mais
reduzidos;
4. Sublinhou-se a preocupação com os
potenciais efeitos que uma mudança forçada de estabelecimento de ensino, a meio
de um ciclo educativo, provoca nas crianças, quer nas que saiem, quer nas que
permanecem. Este ponto, que consideramos da maior relevância, foi fundamentado
por referência a publicações científicas, entre outras, “The Journal of the
American Medical Association”, e citação das respectivas conclusões de
alguns estudos. Salientamos, o agravamento do aproveito escolar, problemas
comportamentais, taxas de abandono escolar, entre outros.
Concluímos,
com um apelo para ser ponderada uma solução que privilegie os interesses das
crianças. Manifestando total abertura para as várias soluções possíveis,
sugeriu a APJD, um enquadramento que pudesse proteger as crianças que iniciaram
um dos dois ciclos, pré-escolar ou primeiro ciclo, ou seja, a possibilidade da
alteração das tabelas não afectar os alunos que já se encontram a frequentar um
destes dois ciclos, colocando-se a questão efectiva apenas no final do mesmo.
Aguardamos
entretanto seguimento para a comunicação que seguiu em correio registado no
passado dia 25 de Fevereiro de 2013.
Caso os Pais
pretendam esclarecimentos adicionais acerca deste assunto poderão contactar a
APJD, pessoalmente ou pelos vários meios que tem à disposição de todos os Pais.
Cumprimentos,
APJD
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